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A BR 135 começou como um “pico” por dentro de terras quilombolas em 1942. Hoje é uma rodovia federal que compromete, diariamente, a qualidade de vida das pessoas atrevessadas pelo asfalto

Josicléa diz que nesta casa, o tempo parou. O casal que morava nela “voltou para casa” e levou o tempo com eles

A BR 135 começou como um “pico” por dentro de terras quilombolas em 1942. Hoje é uma rodovia federal que compromete, diariamente, a qualidade de vida das pessoas atrevessadas pelo asfalto

Interior da casa de dona Maria e seu Zé, de Colombo, no território quilombola Santa Maria dos Pinheiros, em Itapecuru-Mirim

A casa de taipa foi construída por seu Zé. Agora está avariada pela ação do DNIT, e periga não aguentar mais um período de chuva

Dona Maria produz molho de pimenta com a malagueta que planta em seu quintal. A relação que ela tem com a terra é de vida

Visíveis ou invisíveis, os pretos e pretas seguem e seguirão no quilombo, neste tempo e mais além. Porque são os vivos

Pra botarem mais asfalto na BR 135, cortaram as árvores de dona Maria. Foto: Andressa Zumpano

Imagem do progresso: igarapé encanado e assoreado para construção da Estrada de Ferro Carajás

Pequizeiro centenário plantado por escravizados recebe placa de metal que indica que será derrubado pelo DNIT. Foto: Sabrina Felipe

Maria Dalva (esq.) e Josicléa: duas gerações de mulheres que nutrem e protegem a casa dos Encantados de Santa Rosa dos Pretos

Ao assorear igarapé, Vale deixou Dalva e outras centenas de quilombolas sem peixe pra comer

Trem carregado de minério de ferro passa por cima do Igarapé Grande, que a Vale assoreou. Dona Dalva pescava neste igarapé, que tinha fama de nunca secar

Anacleta Pires da Silva ainda sente na mente e na carne, 17 anos depois do ocorrido, a dor do dia em que juntou pedaços da filha no asfalto da BR 135

Imprudência de motoristas é ameaça constante aos quilombolas que têm a vida atravessada pela BR 135

Libânio Pires garante que não havia brancos na construção do primeiro pico da BR. Só pretos, caboclos e vermelhos. Os brancos eram “pra mandar”

Bastião, abatazeiro guia do terreiro de Mina, entrava na mata de Codó como ninguém. A Mina sentiu sua ausência

A quilombola Josicléa Pires da Silva visita suas terras, herança dos antepassados da Guiné-Bissau, hoje invadidas pela Vale S.A

Ivonete Pires, de Santa Rosa dos Pretos, entre os pés de tucum que cuida e preserva à frente de sua casa

Benedito Pires Belfort saboreia jaca nascida no quilombo. Relação com a terra e com seus frutos é de pertencimento e precisão, não de lucro nem de acúmulo. Foto: Andressa Zumpano

Imprudência de motoristas é ameaça constante aos quilombolas que têm a vida atravessada pela BR 135

Libânio Pires garante que não havia brancos na construção do primeiro pico da BR. Só pretos, caboclos e vermelhos. Os brancos eram “pra mandar”

Bastião, abatazeiro guia do terreiro de Mina, entrava na mata de Codó como ninguém. A Mina sentiu sua ausência

A quilombola Josicléa Pires da Silva visita suas terras, herança dos antepassados da Guiné-Bissau, hoje invadidas pela Vale S.A

Simaumeira do quilombo Sítio Velho, no território Santa Rosa dos Pretos: árvore sagrada é vínculo com os antepassados escravizados

Severina Silva, Mãe de Santo do terreiro de Mina, é força espiritual do quilombo. Atrás dela, o pequizeiro centenário que nutre corpo e espírito. Foto: Andressa Zumpano